É com muita alegria que compartilho o artigo que eu, Karen Scavacini e Elis Regina Cornejo escrevemos e foi publicado hoje pela revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer.
O trabalho foi publicado no Dossiê Suicídio, seus sentidos histórico-sociais e o sofrimento humano hoje.
Resumo
O tabu e o estigma produzidos culturalmente em torno do suicídio impõem interdições e sanções no processo de luto dos sobreviventes do suicídio, o que implica em uma dificuldade na simbolização da perda, devido ao não reconhecimento e validação social desse tipo de morte. Estas características particulares denunciam a falha de suporte social ao sobrevivente enlutado por suicídio que pode contribuir com o intenso sofrimento vivido e para a complicação na elaboração do luto. O presente artigo tem como finalidade apresentar um relato de experiência de pósvenção do suicídio com o Grupo de Apoio aos Enlutados pelo Suicídio, abordando a importância deste espaço para a promoção de um suporte social que habitualmente é frágil ou inexistente no processo de luto destes sobreviventes por suicídio. Esta experiência evidencia o grupo de apoio como um importante espaço para elaboração do luto por suicídio, onde o pesar e o sofrimento são expressos e validados, possibilitando que os enlutados possam encontrar um lugar de fala e pertencimento entre os pares.
Palavras-chave: Luto; Sobreviventes; Grupos de apoio; Suicídio
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