Sinopse (Orelha do Livro)
Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe. Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro. Como eu era antes de você é uma história de amor e uma história de família, mas acima de tudo é uma história sobre a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando tudo parece acabado.
Lou é a personagem principal do livro, que refere o quanto Will abriu novas possibilidades para ela nesse relacionamento que tiveram (incentivando-a, dizendo o quanto ela era inteligente, o quanto poderia aprender e viajar, conquistar ...). Porém, é falar o livro traz uma abordagem interessante sobre o desejo de Will de morrer.
Nesta história de amor não tão comum, Lou é contratada para fazer companhia a Will, possível, fazer com que ele recupere sua vontade de viver, depois que ele ficou tetraplégico por conta de um acidente.
Em uma fala da mãe de Will para a irmã dele, isso fica bem claro:
- "Olhe, seu pai e eu não contamos a você. Não queríamos preocupa-la. Mas ele tentou ... – ela lutou com as palavras. – Will tentou ... tentou se matar.
- O quê?
- Seu pai o encontrou. Aconteceu em dezembro. Foi ... foi horrível [...]
- Sim. Louisa está aqui para garantir que nada parecido aconteça de novo.” (p. 95)
E em outro momento, quando os pais de Will conversam sobre o tema:
- Seis meses, George. Ele prometeu me dar mais seis meses. Não quero que você toque mais nesse assunto, muito menos na frente de outra pessoa. E temos ... – Ela respirou fundo. – Temos de rezar muito para que, nesses seis meses, aconteça algo que o faça mudar de ideia” (p. 96).
Lou (e boa parte dos leitores também) acredita que o amor será capaz de salvar Will.
Diferentes pontos de vista são apresentados ao longo do livro, como o enfermeiro que cuida do personagem:
“-Sabe de uma coisa, Lou? Gosto muito do Will. Não me importo de dizer, gosto do cara. Trabalho com ele há dois anos. Vi-o nos piores e nos melhores momentos, e tudo o que posso dizer é que não gostaria de estar no lugar dele nem por todo o dinheiro do mundo.
[...]
- Algumas vezes, ele acordava à noite gritando porque sonhava que andava, esquiava e fazia coisas; nessas horas, quando está com as defesas baixas e tudo fica insuportável, ele não consegue pensar que nunca mais vai fazer nada. [...] Olhei-o na noite passada, pensei na vida dele e no que vai ser ... e, apesar de desejar toda a felicidade do mundo para ele ... não o condeno pelo que quer fazer. É escolha dele. Tem que ser.” (p. 267).
Por não propor respostas fáceis, é um livro que vale a pena ler.
Nenhum comentário:
Postar um comentário