Reportagem da TV BRASIL
Um tema delicado e necessário nesta edição: o suicídio.
Preconceito, tabu, medo do chamado efeito “contágio”, transtorno mental.
Estas são algumas das razões apontadas por especialistas ouvidos pelo
Caminhos da Reportagem que impedem que o suicídio seja discutido pela
sociedade. E sociedade, entendem os especialistas, é a mídia, são os
profissionais da saúde, pesquisadores, e até parentes e amigos de quem
cometeu ou tentou o suicídio.
A última pesquisa, realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em
2012, aponta um aumento de mais de 10% na taxa de suicídio. “Neste
período tivemos quase duas mil mortes no Brasil, o que representa mais
de 30 mortes por dia, e o que deixa o país como oitavo no mundo e o
primeiro na América Latina”, afirma Alexandrina Meleiro,
médica-psiquiatra.
Produzido de acordo com as novas regras das OMS que norteiam os
jornalistas a abordar o tema, o Caminhos da Reportagem se utiliza de
ética, responsabilidade e informação para tratar o assunto, considerado
de saúde pública por médicos e pesquisadores. Que sinais devemos ficar
atentos quando uma pessoa, em geral com algum transtorno de humor, tem o
que os especialistas chamam de “ideação suicida”? O que fazer e como
encarar o problema?
O programa conversa com parentes das vítimas de suicídios, pessoas que
tentaram e hoje dão exemplos de superação. “Precisamos falar sobre isso”
explica por que o suicídio é um caso de saúde pública e como pode ser
nocivo o silêncio que recai sobre as famílias que não dividem a dor, o
luto e a “culpa”.
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