domingo, 25 de fevereiro de 2018

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Na trilha do silêncio: múltiplos desafios do luto por suicídio _________Daniela Reis e Silva

Um dos capítulos do livro "O resgate da empatia - suporte psicológico ao luto não reconhecido", organizado pela psicóloga Gabriela Casellato, o texto aborda o tabu do luto dos sobreviventes (pessoas que perderam alguém por suicídio).

"Por ainda ser forte a presença do preconceito e do julgamento, [...], muitas famílias escondem o acontecimento, e seus integrantes podem ser assolados por sentimentos de vergonha, embaraço ou culpa" (p. 113).

"Muitos enlutados nem sequer admitem que foi suicídio, buscando estratégias de escamotear a verdade para si mesmos ou para algum dos integrantes da família, considerado mais 'frágil' " (p. 114).

"Todos se sentem mobilizados pela perda, e tanto o choque inicial quanto a percepção do estigma podem fazer que os adultos não se sintam capazes de conversar sobre o assunto com os menores. Estes precisam ser ativos em sua própria história e, para isso, torna-se crucial que recebam informações precisas em conversas verdadeiras, claras, simples e abertas, em linguagem apropriada a cada idade" (p. 120).

"Sobreviventes não deveriam sentir-se envergonhados, mas são forçados a se sentir assim pela sociedade, que, por vezes, os evitam, acusam ou responsabilizam, afirmando reiteradas vezes que quem se matou é doente e quem pertence àquela família também o é. Perguntas como 'Você não percebeu nenhum sinal?', 'Como vocês não viram?' ou 'Por que não fizeram nada?' são comuns" (p. 121-122).


domingo, 11 de fevereiro de 2018

A notícia, que de tão absurda pensei que fosse do "Sensacionalista" na primeira vez em que li: 

"Jovem comete suicídio em Curitiba após ser incentivado aos gritos de 'pula, pula!'
Depois de 50 minutos de negociações com o corpo de bombeiros, jovem de 17 anos se dispôs a descer da passarela de onde ameaçava se jogar. No entanto, um coral de ‘pula, pula’ encorajou o garoto, que abriu os braços e se atirou.
Um adolescente de 17 anos subiu em uma passarela da BR-116, em Curitiba, na manhã da última terça-feira, 6, com o intuito de cometer suicídio.

O Corpo de Bombeiros foi acionado até o local e iniciou uma negociação para que o jovem descesse. Diversas pessoas passaram a acompanhar o trabalho dos bombeiros.


Depois de cerca de 50 minutos, o garoto esboçou a vontade de descer do local, que possui altura de pouco mais de seis metros, segundo os bombeiros. No entanto, um coral de ‘pula, pula’ encorajou o jovem, que abriu os braços e se jogou".




E uma reflexão de Pablo Villaça:




"Quero que façam um exercício de imaginação comigo: coloquem-se no lugar, digamos, de um jovem de 17 anos de idade. Um adolescente inseguro, fragilizado, que - como tantos na mesma faixa etária - não sabe exatamente qual é seu papel neste mundo e enxerga com ansiedade crescente o peso da vida de adulto se aproximando. Há também o desequilíbrio químico que altera o padrão de funcionamento de seus neurotransmissores - substâncias como noradrenalina, serotonina, dopamina, que ele desconhece, mas que são instrumentais na maneira como ele se vê e ao mundo ao seu redor.

Há outras possibilidades que podemos acrescentar à realidade do garoto: bullying. Problemas de autoimagem. Solidão.

São muitas, as variações da dor. E ele provavelmente experimentava diversas delas: quando acreditava estar aprendendo a lidar com uma, outra o atingia pelas costas.

Nas redes sociais, seus colegas de escola postavam sobre festas, namoros, viagens. Pareciam ter vidas perfeitas - e ele era jovem demais para perceber que o Instagram é uma vitrine que anuncia produtos falsos em busca de likes. Faltava-lhe maturidade para compreender que, antes e depois do disparo da câmera, o autor da foto era alguém como ele, frequentemente perdido e confuso - e que a confiança e alegria extremas duravam apenas o átimo de segundo necessário para que imagem fosse capturada.

Aos poucos, o jovem foi sendo devorado pela dúvida e pela angústia. Ia dormir toda noite ansioso por saber que no dia seguinte teria que encarar as pessoas e o mundo. Este sofrimento, porém, mal se manifestava externamente, impedindo que aqueles que o cercavam notassem o que ocorria por trás de seus modos aparentemente habituais.

Até que, certo dia, algo arrebentou dentro dele. Uma última amarra que o prendia à sua autopreservação inata se desfez. Não conseguia encontrar forças para seguir como se toda aquela agonia fosse normal; e, se fosse, ele não queria mais senti-la.

Caminhou rumo ao viaduto que já havia atravessado inúmeras vezes, mas desta vez parou de andar no meio do caminho. Num impulso, sentou-se na balaustrada e atirou as pernas para o outro lado. Olhou para o asfalto, seis metros abaixo, e observou os carros que passavam sob seus pés em alta velocidade. Respirou fundo para reunir a coragem necessária para soltar a coluna que mantinha seu equilíbrio.

Mas um dos motoristas também viu o garoto. E, alarmado, pegou o celular e acionou a polícia, que, por sua vez, alertou o corpo de bombeiros.

Vinte minutos depois, enquanto o jovem ainda buscava uma forma de se obrigar a largar o apoio e a vida, duas pessoas se aproximaram cuidadosamente. Bombeiros; um homem e uma mulher. Com voz suave, tentando esconder a apreensão que sentiam, chamaram a atenção do rapaz. Perguntaram o que o afligia. Como poderiam ajudar.

A princípio, ele gritou para que se afastassem. Temeu que o agarrassem à força. Que o impedissem de fazer o que custara tanto a decidir. Contudo, também sentiu alívio. Sentiu certo calor ao constatar que alguém se preocupava com seu bem-estar - mesmo que por obrigação profissional. Eles perguntaram, como se realmente estivessem curiosos, se ele tinha hobbies, se gostava de cinema, se assistia a alguma série. Game of Thrones? Que coincidência, a moça uniformizada também! Ele não tinha curiosidade para saber como tudo terminaria? Qual era seu personagem favorito? Já tinha lido os livros?

No fundo, ele sabia que era uma estratégia para mantê-lo ali. Mas não podia negar que era bom estar falando com alguém sobre trivialidades que despertavam seu interesse e também sobre tudo que pesava em sua mente. Talvez... talvez.

Talvez.

Ele olhou para baixo e não conseguiu se imaginar destroçado no concreto. Não, mais importante: ele não quis imaginar. Não naquele dia. Não por enquanto.

Girou cuidadosamente o corpo para voltar para o lado seguro da balaustrada. E, neste instante, ouviu gritos. Muitos. Olhou para os lados e só então percebeu a pequena multidão que se juntara para acompanhar aquela cena dramática que surgira sem aviso em seus cotidianos desinteressantes. Várias daquelas pessoas berravam algo e, o mais estranho, pareciam estar rindo. O que elas estavam dizend...

"Pula!"

Elas estavam pedindo que ele saltasse. Que soltasse as mãos e se atirasse rumo à morte. E riam. Vários celulares estavam erguidos em sua direção, filmando o momento mais horrível de sua vida como se fosse mero entretenimento. Ele se transformara em um animal de circo, em uma aberração, em alguém cuja dor era aparentemente hilária. Conseguiu se ver viralizado no YouTube, convertido em meme, distribuído no Facebook como piada.

E então conseguiu se ver também no asfalto.

E pulou.

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Por motivos óbvios, o que aconteceu em Curitiba me feriu intensamente. Pensar em uma multidão pedindo que alguém salte de um viaduto, que se mate, é um atestado de como afundamos como espécie. A empatia parece estar dando lugar ao sadismo.

Se eu tivesse 17 anos em vez de 43, se estivesse num viaduto em vez de no Twitter, poderia ter permitido que o grito desumano de um estranho funcionasse como gatilho. Por sorte, não tenho, não estava e não permiti.

O tal Marcelo Nardi, que desejou que eu me matasse, segue ativo nas redes. (Falei sobre isso aqui, caso alguém tenha perdido: https://facebook.com/pablovillaca01/photos/a.252033761568524.45011.248620111909889/1323459777759245/?type=3)

E me sinto na obrigação de continuar a denunciá-lo não só pelo que fez, mas pelo que representa.

E quero dizer também aos companheiros afligidos pela depressão que nunca é tarde para voltar ao lado seguro da balaustrada. E que os gritos de uma multidão de animais devem sempre ser ignorados.

Vocês não estão sozinhos".

Pablo Villaça

https://www.facebook.com/pablovillaca01/posts/1326645597440663


domingo, 4 de fevereiro de 2018

Como ajudar alguém que sofre de ideações suicidas? - Tiago Zortea

A expressão “precisamos falar sobre suicídio” tem se propagado pelas mídias sociais, contribuindo para que o tema saia do status de “tabu” e entre na lista das questões sociais que precisam ser tratadas com seriedade. Há implicações decorrentes do falar sobre suicídio, no entanto. Surgem dúvidas sobre o que falar, o que não falar, e – principalmente – como abordar o tema quando alguém próximo sofre de ideações suicidas. Algumas direções sobre o que é apropriado e inapropriado em mídias sociais podem ser conferidas no texto “Suicídio, Mídia, e Epidemia”. No presente texto, introduziremos alguns princípios básicos de como iniciar e conduzir uma conversa difícil sobre ideações suicidas. Para isso, precisamos entender um pouco sobre o comportamento suicida a fim de identificar possíveis sinais que nos permitam iniciar a conversa.


Ideações suicidas: o que perceber?
Popularmente associam-se ideações suicidas à depressão. De fato há uma associação forte entre esses dois fatores. No entanto, não há concordância entre os pesquisadores sobre o quanto a depressão explica a emergência de ideações suicidas, uma vez que a depressão é também efeito de outras variáveis. Há também casos de ideações e tentativas de suicídio com os quais a depressão não está associada. De todo modo, notamos uma alteração no humor da pessoa, e o porquê desta alteração está geralmente associada às circunstâncias de sua vida. Diversos estudos têm mostrado que a formação de ideações suicidas está relacionada ao surgimento de pensamentos e sentimentos de fracasso na vida, derrota (e.g., a pessoa lutou o máximo que pôde e não obteve sucesso no que almejava), desesperança (e.g., não consegue visualizar boas perspectivas de futuro em nenhum aspecto – resultado do fracasso), e aprisionamento (e.g., sente que não há mais saída nem solução para o contexto vivido).

Esses sentimentos e pensamentos poderão ser identificados através de frases (ou variações de tais frases) como:

“Eu não consigo mais ver sentido nenhum na minha vida”
“Não vejo mais nenhuma saída para mim”
“Eu quero sumir desse mundo”
“Se eu pudesse, eu dormiria para nunca mais acordar”
“A minha vida não tem mais jeito”
“Eu não deveria ter nascido”

Em geral, a expressão verbal da visão negativa não se restringe a um problema particular, mas é generalizada para todas as dimensões da vida da pessoa que sofre de ideações suicidas. Um exemplo seria uma pessoa que tem dificuldades para encontrar relacionamentos e está à procura de uma relação estável há muitos anos, mas não obtém sucesso em encontrar. Por mais que sua vida profissional seja de imenso sucesso, haverá uma tendência de a pessoa generalizar o problema para todas as outras áreas da vida, ainda que tal expressão verbal não coincida com o que de fato acontece. Isso se dá devido ao processo psicológico de aprisionamento, cuja percepção (discriminação) torna-se extremamente restrita como efeito das inúmeras experiências de derrota, inflexibilidade psicológica e pobre repertório comportamental de enfrentamento. O sofrimento é intenso e terrível. A pessoa precisa ser ajudada.

 Como iniciar uma conversa?
Antes de iniciar uma conversa, é necessário estar ciente de posturas fundamentais que serão base de qualquer interação com quem sofre: respeito, empatia, conexão, compartilhamento e disponibilidade. Caso estas posturas estejam ausentes, o efeito da conversa poderá ser oposto e, ao invés de ajudar, é bem possível que o resultado será a intensificação do sofrimento e aumento do risco de suicídio.

Se alguém pedir para conversar, a interação se iniciará de modo mais fácil. No entanto, se você está preocupado com a saúde mental de alguém, então você terá de abordar a pessoa para iniciar a conversa. Perguntas que iniciam a interação envolvem, por exemplo:

“Olá, como você está?”
“Como estão as coisas contigo?”
“O que você tem feito ultimamente?”
“Eu tenho notado que você não tem se sentido bem recentemente, e eu queria saber se você gostaria de conversar sobre isso”.
Se disser que não quer conversar, que está tudo bem, ou outra resposta que interrompa ou modifique a direção da abordagem, é importante dizer que está tudo bem e, de certa forma, deixar “a porta aberta” para futuras conversas. Caso a pessoa responda positivamente, a conversa então evoluirá para tópicos mais sensíveis e alguns pontos importantes devem ser destacados:

Tente encontrar um lugar mais quieto e reservado para conversar.
Sendo amigo, parente ou conhecido, sua função é ouvir ativamente.
Evite falar sobre você. Reserve outro momento para compartilhar suas questões.
Não tente resolver os problemas da pessoa. Se assim o fizer, há chances de que você aumente a intensidade dos sentimentos de aprisionamento vividos por ela.

Como fazer perguntas e prosseguir com a conversa?
Faça perguntas abertas. Evite perguntas cuja resposta se resuma a “sim” ou “não”. É importante que suas perguntas funcionem como um mecanismo que incentive, de forma respeitosa e não invasiva, a pessoa a falar sobre o que está vivendo e sentindo. Alguns exemplos são: “Quando você percebeu que isso estava acontecendo?”, “O que mais aconteceu?”, “Em que lugar isso aconteceu?”, “Como você se sentiu?”, “Que coisas se passaram na sua cabeça naquele momento?”. 

Não pergunte “Por que”. Perguntar sobre o porquê soa muito crítico (a pessoa pode se sentir julgada por você), e pode produzir dois efeitos: a pessoa não se sentirá compreendida e tenderá a reagir de modo defensivo, além de fazer com que a conversa se interrompa, já que a pessoa não se sentirá mais confortável em falar o que se passa.

 O que deve ser evitado:
Reações de surpresa, choque ou susto. Algumas expressões verbais que exemplificam tal reação incluem: “Meu Deus!”, “Não acredito que você está me dizendo isso!”, “Vira essa boca pra lá!”.
Reações que rechacem a pessoa, seus sentimentos e comportamentos: “Pare de falar besteira!”, “Para quê você fica falando essas coisas?”.
Expressões de incompreensão através de verbalizações supostamente positivas: “Não entendo isso. Você sempre teve tudo na vida”; “Olhe para as coisas boas da vida”, “Você precisa pensar positivo”. Vale ressaltar aqui que “pensamento positivo” não se caracteriza em si como fator protetor contra ideações suicidas. De fato, há evidências de que determinados “pensamentos positivos” podem contribuir para a recorrência de comportamentos suicidas.
Outras expressões a serem evitadas são: “Não chore!”, “Isso não faz sentido nenhum”, “Eu entendo perfeitamente como você está se sentindo”, “Será que podemos conversar de modo mais rápido?”, “Seja forte!”, “Levante a cabeça!”.
Intervenções de cunho religioso: “Você precisa é de Deus!”, “Isso é coisa do inimigo na sua vida”, “Deus sabe de todas as coisas e ele vai te ajudar”, “Isso é falta de fé. Você precisa ter mais fé em Deus”.
Evite fazer qualquer tipo de interpretação do que está se passando na vida da pessoa. Como alguém que dá suporte, não é sua função fornecer interpretações nem formular explicações sobre as circunstâncias de vida da pessoa. Se você quer ajudar, por melhores que sejam suas intenções, apenas ouça e incentive a pessoa a falar.


Como ouvir ativamente?
Há cinco passos para se ouvir ativamente:

Faça questões abertas (como visto anteriormente).
Resumir.
Resumir um determinado trecho da conversa demonstra que a pessoa tem sua plena atenção e que você está entendendo o que está sendo dito. Exemplo: “Entendo. Você está sendo tratado terrivelmente pela sua esposa, mas você ainda a ama”.
Refletir. 
Repetir uma palavra ou uma frase pode encorajar a pessoa a continuar a se abrir. Por exemplo, se a pessoa disser “As coisas estão muito difíceis recentemente”, você pode manter a continuação da conversa refletindo sobre esta frase e dizendo “Eu sinto que você tem vivido momentos muito difíceis”.
Clarificar. 
Se a pessoa com quem você está conversando passar por cima de algum ponto importante, você pode dizer algo como “perdão, você poderia me falar mais sobre…” ou “esse parece um tópico difícil para você”. Isso pode ajudar a esclarecer alguns pontos não só para você, mas também para a própria pessoa.
Reagir. 
Não ouça como um robô. Demonstre empatia, respeito, e demonstre que você está ouvindo atentamente o que está sendo dito.

Como abordar a questão do suicídio?
Se você suspeita que a pessoa está vivenciando ideações suicidas, simplesmente pergunte: “você está vivenciando sentimentos suicidas?”.
Se a resposta for sim, continue a conversa pedindo por mais informações sobre esses sentimentos. Exemplo:
“Quando você vivenciou sentimentos suicidas pela primeira vez?”,
“O que você acha que está fazendo você se sentir assim?”,
“Você já conversou com alguém sobre esses sentimentos?”
“Você sabe onde e como buscar por ajuda?”
Depois dessas questões, é importante ajudar a pessoa a buscar por ajuda e mantê-la segura. Encoraje a pessoa a marcar uma consulta com um psiquiatra ou um psicólogo. Se ofereça para ir com ela.
Se a pessoa possui um plano suicida imediato (planejou como acabar com a própria vida) e afirma que está certa de que irá fazê-lo, não deixe a pessoa sozinha. Busque por ajuda imediatamente ligando para um médico, levando a pessoa a um serviço de saúde mental ou pedindo orientações ao Centro de Valorização da Vida, no telefone 141. Esteja certo de que a pessoa está em um ambiente seguro e sob suporte profissional.
Conte para alguém que você confia. Lidar com suicídio é uma experiência extremamente difícil e você não deve fazer isto sozinho. Encontre alguém da sua confiança para que você possa falar dos seus próprios sentimentos.
Ajudar alguém sob situação estressora pode ser estressor em si mesmo. Se você está ajudando alguém que se sente suicida, lembre-se de que você também deve cuidar de si mesmo. Se você precisa conversar sobre como você está se sentindo, ligue para o Centro de Valorização da Vida (141) ou converse com um profissional de saúde mental.


*Se você está vivendo um momento muito difícil e se identificou com alguma parte deste texto, converse agora com um profissional do CVV (Centro de Valorização da Vida) através do telefone 141 ou via internet (chat, Skype ou email) através do site: http://www.cvv.org.br/site/index.php. Os profissionais desta ONG (uma das mais antigas e reconhecidas instituições no país) estão disponíveis 24 horas para ajudar e acolher.

https://www.comportese.com/2016/12/como-ajudar-alguem-que-sofre-de-ideacoes-suicidas