domingo, 15 de janeiro de 2017

Por lugares incríveis

SINOPSE:

Dois jovens prestes a escolher a morte despertam um no outro a vontade de viver. Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, a garota se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família. Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Nessas andanças, Finch encontra em Violet alguém com quem finalmente pode ser ele mesmo, e a garota para de contar os dias e passa a vivê-los. 

"Me apaixonei por Violet e Finch antes mesmo de se apaixonarem um pelo outro. A jornada deles, que começa no topo de uma torre, é adorável e inteligente e corajosa. Vai partir seu coração e relembrar o que significa estar vivo. " - Jennifer E. Smith, autora de A probabilidade estatística do amor à primeira vista"Para fãs de Rainbow Rowell e John Green. " - The Huffington Post

O tema do suicídio é um dos meus interesses em pesquisa, e quando vi a indicação desse livro em um blog sobre o tema, quis comprá-lo. Mas não estava preparada para um texto tão envolvente como esse. Os personagens principais são muito apaixonantes, a história de cada um é muito cativante e bem construída e o relacionamento entre Violet e Theodore vai sendo construído com delicadeza única. A temática do suicídio é só um dos aspectos do livro, que destaca principalmente o afeto, as relações que a gente constrói ao longo da vida (e que dão sentido a ela). É triste também. Mas de uma tristeza bonita. 

"Antes de morrer, Cesare Pavese, crente no Grande Manifesto, escreveu: 'Não nos lembramos de dias, nos lembramos de momentos.'
[ ...]
Lembro de seu sorriso e sua risada quando eu estava no meu melhor, e de ela me olhar como se eu não pudesse fazer nada de errado e fosse completo. Lembro de ela me olhar desse jeito mesmo quando não estava no meu melhor.
Lembro de sua mão na minha e dessa sensação, de que alguma coisa e alguém me pertenciam".
(p. 267)

A autora traz no final um relato pessoal sobre o tema. Recomendo demais. 
 


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