domingo, 16 de setembro de 2018

O suicídio infanto-juvenil na literatura como recurso terapêutico


Imagem do poster que apresentei no II Congresso Brasileiro de Prevenção e Posvenção de Suicídio da ABEPS.

Minha paixão por livros também trouxe outra forma de ter acesso às mais diferentes experiências. Como todo ser humano que se emociona diante de uma música, um filme ou um livro, acredito que a arte nos faz entrar em contato com algo que tem uma dimensão humana coletiva. Inicialmente encontrada nos mitos, a riqueza das histórias são formas de conexão com complexidades humanas. 

Como elemento da terapia popular, as histórias tratavam de conflitos interiores muito antes de a psicoterapia tornar-se uma disciplina científica. [...] Provavelmente o mais conhecido desses exemplos é a coleção de histórias As mil e uma noites, cuja história básica descreve como os contos foram usados para ajudar na cura de um governante que sofria de doença mental. A história pode ser considerada de dois ângulos: primeiro, há o bem-sucedido tratamento da enfermidade do Sultão pela esperta Sherazade; segundo, as histórias são tratamentos dados aos leitores e ouvintes,  que absorvem o conteúdo das histórias, tiram lições delas e incorporam-nas a seus pensamentos (PESESCHKIAN, 2012, p. 28).  

A ligação entre Psicologia e Literatura sempre esteve presente. A Psicologia surge de uma ramificação da Filosofia, na qual as questões existenciais e suas diferentes formas de compreensão sempre foram diversas. 

Este é um trabalho que pretendo aprofundar.

PESESCHKIAN, Nossrat. O mercador e o papagaio: histórias orientais como ferramentas na psicoterapia. Trad. Luis Henrique Beust e Robert Walker. Campinas, SP: Papirus, 1992.

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